quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CAVALOS DE FIM DE SEMANA

Dicas para "atletas esporádicos"

Na maioria das vezes que voltamos para as cocheiras, acontece a frase: -Vamos ver quem chega primeiro?! Você estará condicionando seu animal a convidá-lo a voltar para as cocheiras e o que é pior, em alta velocidade. Normalmente, são nesses momentos que acidentes acontecem. Umas das coisas que aconselho é a variação nos roteiros de passeio, além de se voltar tranqüilamente para casa. Nunca coloque seu animal em uma situação ou velocidade, na qual você não tem controle. Garanto a todos que o cavalo sabe com precisão quando está no comando. Procure encontrar aos poucos seu limite e o limite de seu animal. Muitas vezes, sobra cavalo e falta cavaleiro e, outras vezes falta cavalo e sobra cavaleiro. O bom homem (mulher) do cavalo é exatamente aquele que está totalmente ciente dos limites de cada um, e não se coloca em situações difíceis. Creio que a forma de se manter um cavalo mais feliz é dando a opção pra que ele saia quando desejar. O ideal seria que o cavalo estivesse em um piquete para se exercitar à vontade, com um abrigo para se proteger do sol e da chuva, caso ele queira. Quem de nós não brincou pelo menos uma vez na chuva? É importante permitir que o cavalo seja cavalo. Por mais bem equipado que possa ser um quarto, creio que ficaríamos entediados se não pudéssemos sair. Lembrando que nem sempre as cocheiras estão com a quantidade de cama necessária e limpa, água fresca, ventilação,com verde e feno suficientes. A cocheira é a casa do cavalo. E lá que ele se alimenta,bebe,vai ao banheiro,dorme etc. Porém muitas vezes, não mantemos a cocheira como gostaríamos de encontrar as nossas casas. Por isso, freqüentemente, nos deparamos com animais irritados,cheios de manias e entediados. Caso você não tenha um piquete com abrigo para manter seu animal, procure um lugar onde seu cavalo trabalhe diariamente, ou seja, solto algumas horas por dia, pra que tome sol e possa gastar o excesso de energia acumulada. Existem várias formas de se gostar de um cavalo. Uma delas é não esquecendo da beleza e harmonia de um animal em liberdade.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

10 dicas para você montar seu cavalo com segurança

Você vai montar seu cavalo. Ele não deixa. Você vai descer do seu cavalo, ele sai de garupa. Você vai galopar seu cavalo ele sai correndo, querendo disparar. Você quer parar para conversar com seu amigo, seu cavalo fica virando, andando, etc. Seguem aqui algumas dicas para você e seu cavalo:

• Se você monta em finais de semana, seu cavalo deve trabalhar no meio da semana, pelo menos 1 vez. Este trabalho pode ser um passeio com um caseiro ou seu funcionário. Isto serve para que seu cavalo tenha uma consistência mínima de trabalho, e também para uma condição física mínima para seu passeio;

• Tenha equipamentos corretos para seu cavalo. Nem sempre um freio serve para o seu cavalo, podendo ser um bridão, nem sempre as ferramentas que são bonitas são as melhores;

• Verifique os cascos de seu cavalo periodicamente. Se você sai no asfalto, seu cavalo deve ser ferrado. O casco de seu cavalo deve ser limpo pelo menos 1 vez ao dia, e antes de você montar. Isto para tirar qualquer corpo estranho que esteja na serragem ou mesmo barro.

• Seu cavalo tem que ser escovado. Isto não é frescura. Ao escovar seu cavalo, você está retirando sujeira, que pode machucar o dorso, as patas, o rosto, quando em atrito com os equipamentos;

• Aguarde por pelo menos quarenta minutos depois da ração para sair com seu cavalo. isto porque seu cavalo pode ter uma indigestão se trabalhado com o alimento ainda sendo digerido;

• No passeio, não ofereça muita água ao seu cavalo. Três ou quatro goles, de uma água não muito gelada, são suficientes por parada. Isto porque a água muito gelada ou mesmo fria, no corpo quente do cavalo pode causar um sério desconforto;

• Não dê banhos no cavalo com o corpo quente. Aguarde de 20 a 30 minutos para dar banho depois da chegada do passeio;

• Não aperte a barrigueira de uma só vez. Ajuste-a gradativamente e lembre-se que não é o tanto de apertado que segura a sela, mas sim o posicionamento da sela no cavalo que faz com que ela fique no lugar;

• Se o seu cavalo não deixa montar, rode a garupa dele por uma ou duas voltas e tente novamente. A cada vez que ele não deixar montar, ou sair andando, faça este exercício, sempre com calma e visando o aprendizado e não a punição;

• Mantenha suas mantas limpas. O suor seco pode entrar em atrito com o cavalo e causar ferimentos.

Venda de Cavalos

Com um Super parcelamento em até 10x no Cheque (Imperdivel)

Temos: Marchador, Trote, Charrete.

http://cavalogrande.com.br/
http://cavalosato.blogspot.com/
Só ENTRAR EM CONTATO:

e-mail: antonio-tricolor@hotmail.com
Fone: 4198-7510 falar com Antônio

Não Percam !

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Andamentos!

Os Quatro Principais Andamentos

PASSO

O passo é o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão sucessiva de cada para lateral de pés. Quando a marcha começa com a perna posterior esquerda, a sequência é a seguinte: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita, anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o solo adiante das pegadas feitas pelos pés da frente. No passo ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros. No alongado, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado.

TROTE

O trote é o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal de pernas toda o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta apoiado no outro para diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousan no solo juntos ( diagonal esquerda ). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos ( diagonal direita ). No trote, o joelho jamais avança a frente de uma linha imaginária perperdicular tirada do topo da cabeça do animal até o solo. As estilizações supremas do trote são a piaffer, em que o cavalo, sem avançar, fica batendo no chão, alternadamente, com os pés dianteiros; a passagem ( esp. paso, fr. pas de côté ), em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar.

CÂNTER

O cânter ( do ing. canter ) é um andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse avanço é chamado um "avanço falso" ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posteior esquerda, esquerda diagonal ( em que as pernas dianteiras direita e traseira esquerda, tocam o solo simultâneamente ) e, por fim, perna dianteira direita - dita "de guia".

GALOPE

O galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Descrito habitualmente como um andamento a quatro tempos, sofre variações na sequência de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um puro-sangue inglês ( thoroughbred ) galope a 48 Km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha com o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha.

Pôneis

Cavalo Pônei

Pequeno e interessante, esse cavalo surgiu em um passado distante em uma região na qual pouca comida era disponível, permitindo somente a sobrevivência dos animais mais rústicos. No Brasil, a raça surgiu de um cruzamento de pôneis da raça "Shetland", com alguns exemplares trazidos da Argentina, selecionados pela família de criadores.

Os pônei da raça "Shetland" são provenientes da ilha de Shetland na Inglaterra.

Ficha técnica do Pônei

Altura:

Média de 1,10m

Porte

Pequeno

Pelagem

Todas as variações são admitidas.

Cabeça

Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo. Olhos grandes com vivacidade. orelhas de tamanho médio. Narinas grandes e de forma elíptica.

Andadura

Trote

Temperamento

Para os de sela quanto para os de tração o temperamento deve ser manso, mas corajoso.

Aptidões

São muito utilizados com a inicialização de crianças na lida com o cavalo.


CAVALO PÔNEI

pequeno,porém ágil e fino.

O pônei é definido como um eqüino de baixa estatura, não devendo ultrapassar 1,50 m, mas com as mesmas aptidões dos eqüinos maiores no que se refere à resistência, ao trabalho e lazer proporcionados ao homem. É basicamente um animal de montaria, saltando obstáculos em esportes hípicos e servindo para a tração. São muito utilizados na inicialização de crianças na lida com o cavalo.

Pequeno e interessante, esse pequeno cavalo surgiu em um passado distante em uma região na qual pouca comida era disponível, permitindo a sobrevivência dos animais mais rústicos. Ao contrário do que muitos criadores pensam, são animais primitivos, ligados e identificados com a própria origem dos eqüinos. A definição das diversas raças de pôneis ocorreu mais recentemente e expressa a ação selecionadora do homem e os novos ambientes de criação disponíveis desde os primórdios da domesticação dos cavalos.

Existem muitas raças de pôneis espalhadas por vários continentes, sendo que as mais tradicionais se encontram na Europa. Na América do Sul, além dos pôneis argentinos, uruguaios e paraguaios destacam-se os pôneis brasileiros, das raças Piquira e Brasileira. A Associação Brasileira dos Criados do Cavalo Pônei - ABCCP - procura, através do Padrão Racial, padronizar os animais das raças Brasileira e Piquira, controlando também as raças exóticas como Shetland inglesa e americana, Welsh Moutain Pony também inglesa e a austríaca Haflinger.

Cada raça controlada pela ABCCP segue seu Padrão Racial apresentando desclassificações comuns. As desclassificações mais sérias que devem ser rigorosamente observadas para registro definitivo são pseudo-albinismo ou gázeo, alginoidismo (deficiência de pigmentação da íris), belfo (relaxamento das comissuras labiais), prognatismo (assimetria das arcadas dentárias), criptorquidia uni ou bilateral (roncolho), anorquidia (ausência de testículo) e assimetria acentuada dos testículos.

No Brasil, foi a partir de 1970, com a fundação da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pônei, que se tornou mais rigoroso o controle e a criação desses animais, assim como a formação dos padrões das raças Brasileira e Piquira. Posteriormente passaram a ser registrados também animais de origem estrangeira das raças Haflinger, Shetland e Welsh Mountain Pony.



CAVALOS A.T.O

Venda de Cavalos

Com um Super parcelamento em até 10x no Cheque (Imperdivel)

Temos: Marchador, Trote, Charrete.

http://cavalogrande.com.br/
http://cavalosato.blogspot.com/
Só ENTRAR EM CONTATO:

e-mail: antonio-tricolor@hotmail.com
Fone: 4198-7510 falar com Antônio

Appaloosa

Appaloosa


Histórico

Domados ou Selvagens, os cavalos palouses coloriam as pradarias em galopes de liberdade ou montados pelos guerreiros indígenas que orquestravam o tropel com repetidos brados.

Appaloosa

Não por acaso que a imagem mundialmente se perpetuou da Raça Cavalo Appaloosa é a do cavalo de indíos.

Nas ancas, dorso e cernelha o pincel da criação salpicou cores diferentes, distribuiu pintas escuras sobre a pelagem básica, algumas vezes carregou mais o pincel nas ancas em formato de mantas... As pelagens negra, alazã, castanha, zaina, baia, palomina, tordilha e rosilha ganharam composições como em nenhuma outra raça da espécie eqüina.

Formada a partir dos cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus na América, estes animais de plástica inigualável corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes onde foram capturados e domesticados pelos Nez Perce, índios guerreiros que habitavam o vale do rio Palouse, uma região dominada pelos colonizadores franceses. Os Nez Perce domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria de caça e como instrumento de guerra nas constantes batalhas com os brancos.

Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, os cavalos pintados dos Nez Perce atraíam a atenção dos colonizadores, atribuindo-se aos franceses o nome que estes animais receberam, La Palouse, numa referência ao rio de mesmo nome, situado, hoje, no Estado do Oregon. Excepcionais para cavalgadas de longas distâncias e na travessia de regiões íngremes e áridas, o cavalo dos Nez Perce foram submetidos a uma rigorosa seleção baseada na resistência, coragem e pelagem pintada. Os indivíduos que não acentuavam estas características eram castrados - para não serem utilizados na reprodução - e utilizados apenas como animal de montaria.

A técnica de seleção, adotada há mais de 100 anos, acabou garantindo a preservação das principais características destes animais, em especial sua variada e exótica pelagem. Apesar de a autoria da primeira seleção da raça na América ser atribuída aos Nez Perce, historiadores acreditam que a origem de cavalos com a pelagem típica do moderno Cavalo Appaloosa é ainda mais antiga. Pinturas rupestres encontradas na Espanha e nas famosas cavernas de Lascaux, na França, desenhadas 18 mil anos antes de Cristo, revelam figuras de cavalos com características semelhantes as do Cavalo Appaloosa. Outros registros de cavalos pintados foram encontrados em pinturas chinesas datadas de 5.000 anos a.C. e em cavalos selecionados na antiga Pérsia há 1.600 anos.

Das batalhas a preservação

Na medida em que os colonizadores foram estabelecendo seus ranchos e implantando a pecuária no Oeste americano, a aptura de cavalos selvagens para utilização na lida se transformou em fator de sobrevivência.

Appaloosa

Cobiçados pelo homem branco, os La Palouse passaram a ser motivo de disputas constantes, notadamente quando foram estabelecidas as rotas comerciais entre o Sul e o Norte, necessitando-se percorrer grandes distâncias a cavalo. Surgiam as batalhas e a vida indígena começou a sofrer grandes alterações. Em 1877, num histórico confronto entre os Nez Perce e a cavalaria americana, os La Palouse serviram de montaria de um povo inteiro numa rota de fuga que percorreu mais de dois mil quilômetros. Quando os Nez Perce se renderam em Montana - Estado americano na fronteira com o Canadá -, os cavalos que sobreviveram aos ataques foram distribuídos entre os soldados, deixados para trás ou simplesmente dispersos.

Crescia a decadência das nações indígenas, e sua reclusão em reservas a partir do início do século XX provocou a quase extinção da população eqüina, especialmente destes cavalos pintados. Espalhados pelo vasto território americano, os animais sobreviventes enfrentaram, ainda, o advento da motorização agrícola e a ramificação das ferrovias. Salvo exceções, o cavalo nos Estados Unidos foi colocado em segundo plano.

No entanto, na busca de resgatar os áureos tempos dos La Palouse e a cultura que a ele era atribuída, apaixonados por estes animais - rancheiros, criadores, descendentes dos Nez Perce e leigos - do Estado de Idaho fundaram, na década de 30, o Cavalo Appaloosa Horse Club - APHC, entidade que se tinha por objetivo maior preservar a história da Raça e garantir seu desenvolvimento. Dentre estes objetivos estava a utilização do cavalo no esporte e lazer, práticas que começaram a crescer na medida em que a mecanização invadiu a zona rural. Criadores, rancheiros, profissionais do cavalo, esportistas, entidades governamentais se envolveram no movimento.

Esta nova realidade foi fundamental para o renascimento do Cavalo Appaloosa. Buscava-se a seleção de animais fortes, ágeis, corajosos, mas que também que tivessem nos genes a capacidade de transmissão da pelagem exótica típica da Raça. No programa de seleção estabelecido a partir dos anos 30, foram feitas infusões de sangue de cavalos das Raças Árabe, Puro-Sangue-Inglês e, predominantemente do Quarto de Milha.

Destes cruzamentos nasceu, no conceito dos americanos, um tipo de cavalo com características únicas como a pelagem pintada, os cascos rajados, a pele malhada e a esclerótica branca, ou seja, aquela membrana que reveste o globo ocular.

Nas décadas seguintes os Cavalo Appaloosas começaram a desenvolver aptidões para diferentes provas eqüestres, notadamente as chamadas western como Apartação, Rédeas, Laço de Bezerro, Laço em Dupla baseadas na lida dos ranchos, além de Baliza, Tambor, etc. As habilidades do Cavalo Appaloosa como cavalo funcional e de esporte passaram a ser cultivadas em eventos públicos, especialmente nos rodeios, vitrine maior das competições dos rancheiros americanos.

Resgatado da quase extinção, o Appalosa rompeu as fronteiras dos Estados Unidos a partir dos anos 50, se estabelecendo em outros países e continentes, sendo selecionado atualmente no Canadá, Venezuela, Austrália, Alemanha, Itália, Espanha, Israel e Brasil. Em nosso País chegou há quase três décadas, se expandiu a partir do Estado de São Paulo e já se consagra como o segundo maior e mais importante plantel mundial.

Padrão Racial

Aprenda a identificar as características morfológicas básicas do cavalo Cavalo Appaloosa

Appaloosa

O Cavalo Appaloosa é um animal de sela, sendo desta forma útil nos trabalhos rurais, nos trabalhos com gado e também apresenta grande habilidade em velocidade a curtas distâncias.

Mangalarga Paulista


Mangalarga Paulista
HISTÓRIA E ORIGEM
Esta raça também é genuinamente brasileira e teve seu início em meados do século XIX. “O cavalo está de tal forma ligado ao homem que quem quiser conhecer a história de um basta conhecer a do outro”. Esta afirmação cabe perfeitamente ao Mangalarga e a família Junqueira, criadora desta raça. Seu nome deve-se ao andamento levemente alçado, de passadas longas e elegantes. Dos cavalos Alter vindos com Dom João VI, alguns garanhões foram parar na mão do Junqueiras no Sul de Minas Gerais e acasalados com as éguas já existentes, deram origem ao Mangalarga. Provavelmente é descendente direto do Mangalarga Mineiro, que quando foi trazido para o Estado de São Paulo, sofreu influência de animais da raça Árabe, PSI e Anglo Árabe. Como o relevo de São Paulo é menos acidentado que a topografia do Estado de Minas Gerais, o Mangalarga Paulista tornou-se mais esguio e de formas mais harmoniosas que o Mangalarga Marchador (Mineiro). A principal diferença entre as raças é o tipo de andadura, onde o Mangalarga Paulista apresenta a marcha trotada, não sendo tão dura quanto o trote e nem cômoda quanto à marcha picada ou batida do Mangalarga Marchador (Mineiro). Sua marcha, trotada, é um andamento em bípede diagonal, de dois tempos, com diferença que o tempo de suspensão para a troca de apoios é o mínimo necessário, diminuindo o atrito na vertical.

Sua grande expansão se deu através da característica dos andamentos com base na marcha. A associação brasileira de criadores da raça foi fundada em 1934, onde se procurou orientar a seleção para a fixação da marcha trotada.

CARACTERÍSTICAS
Eumétrico, retilíneo, mediolíneo, eclético e versátil, o Mangalarga, partícipe da história da pátria, forjado pelos Junqueiras e enriquecido pelos demais criadores, é um eloqüente exemplo da nossa capacidade criativa.

Criado com certos cuidados, mas sem sofisticações, tradicionalmente é empregado por sua firmeza, resistência e agilidade, no serviço de lida com o gado. Da ginástica funcional obtida na prática da cinegética, resultou sua disposição e facilidade para saltar e por isso é encontrado com freqüência nas sociedades hípicas. É um dos cavalos preferidos para passeios. Quem o conhece de longe o distingue pelo seu andamento elegante e cômodo e também pela sua postura elevada de pescoço e cabeça, denotando orgulho e altivez, como, aliás, é digno de quem merecidamente é chamado “O Cavalo de Sela Brasileiro”.

Frente leve, com pescoço bem dirigido e descarnado. Paleta inclinada e comprida. Tronco forte, com linha dorso-lombar retilínea e paralela à linha do solo. Costelas amplas e bem arqueadas. Lombo curto e boa cobertura de rim. Peito amplo e profundo. Garupa forte, ampla e comprida. Membros fortes, bem estruturados e aprumados com articulações grandes e tendões nítidos.

Caracteristicamente os animais desta raça têm uma andadura macia e confortável para o cavaleiro (marcha trotada). Durante a marcha, estes animais descrevem um semicírculo com os membros anteriores, tendo uma boa elevação dos membros posteriores. Durante a movimentação o Mangalarga Paulista alterna entre o apoio diagonal e lateral, sempre entremeados com um breve período: chamado tríplice apoio, ou seja, três membros apóiam ao mesmo tempo.

Os animais da raça Mangalarga Paulista possuem uma grande adaptabilidade às diferentes condições climáticas e aos mais diversos tipos de terreno. DESCRIÇÕES
- Altura (cm): 147 a 157. - Porte: leve a médio. - Pelagem: todas, mais comumente a alazã, castanha e tordilha. - Uso: principalmente Sela. - Perfil/Cabeça: reto. - Musculatura: leve. - Região: sudeste — Brasil. - Meio ambiente: tropical — temperaturas elevadas.